segunda-feira, 6 de julho de 2009
Em Busca da Beleza
"Soam Vãos, dolorido epicurista,
Os versos teus, que a minha dor despreza;
Já tive a alma sem descrença presa
Desse teu sonho que perturba a vista.
Da perfeição segui em vã conquista,
Mas vi depressa, já sem a alma acesa,
Que a própria ideia em nos dessa Beleza
Um infinito de nós mesmo dista.
Nem à nossa alma definir podemos
A perfeição em cuja estrada a vida,
Achando-a intérmina, a chorar perdemos.
O mar tem dim, o céu talvez tenha,
Mas não a ânsia de Cousa indefinida
Que o ser indefinida faz tamanha.
(...)"
pelo desassossegado F. Pessoa
Os versos teus, que a minha dor despreza;
Já tive a alma sem descrença presa
Desse teu sonho que perturba a vista.
Da perfeição segui em vã conquista,
Mas vi depressa, já sem a alma acesa,
Que a própria ideia em nos dessa Beleza
Um infinito de nós mesmo dista.
Nem à nossa alma definir podemos
A perfeição em cuja estrada a vida,
Achando-a intérmina, a chorar perdemos.
O mar tem dim, o céu talvez tenha,
Mas não a ânsia de Cousa indefinida
Que o ser indefinida faz tamanha.
(...)"
pelo desassossegado F. Pessoa
domingo, 5 de julho de 2009
Virtuosismo
Estava a passear ociosamente pelo youtube e eis que me aparece desavisadamente a jovem Valentina Lisitsa. Importada da Europa de Leste ascende aos pináculos do fama (entre os eruditos) com a celeridade própria do viruosismo!
Do intento de se tornar uma jogadora de xadrez profissional, restam-lhe os dedos estrategas a a execução exímia que agora percutem o marfim inspirados em Liszt, Chopin e outros. (enjoy)
terça-feira, 25 de novembro de 2008
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Ritmo
Toma o tomos, o pulso à vida
Das redundâncias fatigado?
D' arquitectura da contrapartida
Levas mais que só o fado.
Das redundâncias fatigado?
D' arquitectura da contrapartida
Levas mais que só o fado.
Incompletude
Estrela sideral que pulsas tensa,
Mostra-me a aurora do teu fulgor
Pequena e alva, subtil promessa
do ensejo: fim deste torpor.
A noite alteia, temerosa e fria
do silêncio pálido do desamor,
não há oração ou litania,
que faça do vencido, vencedor.
Só o tempo, só o tempo...
Mostra-me a aurora do teu fulgor
Pequena e alva, subtil promessa
do ensejo: fim deste torpor.
A noite alteia, temerosa e fria
do silêncio pálido do desamor,
não há oração ou litania,
que faça do vencido, vencedor.
Só o tempo, só o tempo...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Implusão refreada
Sou de todos e de mim, à proa navegando em linhas paralelas à providência, directo à solução. Sou de todos e mais de mim, sou da música, das artes e destes tempos! Mais não digo à inaugural inauguração!Sou eu e o Mundo, o meu e o dos outros, Saudações!
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